Sobre o Artista

"O escultor Gilmar Pinna é artista do mundo. É menino caiçara, é cidadão paulista e, por que não dizer, algo lusitano, latino-americano. E sua arte não difere. Também é itinerante, viajante. Inicialmente, suas obras "velejavam" nas águas do litoral norte de São Paulo. Assim era quando as primeiras esculturas - feitas de matéria-prima mais primitiva, a areia -, eram levadas pelas marés, iam adornar o castelo de Iemanjá. Ou, quem sabe, os templos de Atlântida, o lendário continente perdido. Depois, seu talento foi parar em outras "praias": aqui, ali, além-mar. Mas ai ele, já senhor de sua arte, passou a fazer uso de materiais mais perenes, como ferro, o bronze e um outro ainda mais elaborado, modernoso mesmo: o aço inox. Tudo brilha. Tanto a luz do sol quanto à luz das lâmpadas (incandescentes, reflexivas, dicróicas). Brilho metálico. Quase tudo também é grande, algo monumental, estrutural. Enormes guerreiros, cavalos, peixes. Encantadoras sereias e donzelas. Sempre sob uma ótica temática, Gilmar sabe transformar o metal em formas figurativas - humana ou animal - e transmitir suas idéias. E é assim que ele alcança o imaginário coletivo. Ultrapassa fronteiras. É como eu já disse antes, um artista do mundo."

Gilberto Gil

Obras

O Trabalho

Gilmar já trabalhou com muitos materiais. Começo fazendo obras em cobre, depois passou para a sucata, aço, tanto o carbono quanto o inox. Além disso, fundiu várias peças em bronze. O trabalho de Gilmar ficou bastante conhecido na cidade de são Paulo após a exposição coleção do milênio, que reuniu várias peças no prédio do conjunto nacional.

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